Skip to content

Webinar discute avanço da safra no Nordeste

Notícias

Webinar discute avanço da safra no Nordeste

O presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, foi um dos palestrantes do webinar promovido, essa semana, pelo JornalCana, que teve como tema “ Mercado Bioenergético – Perspectivas para a safra 22/23 na região Norte/Nordeste”.
O debate contou ainda com a participação de Luiz Carlos Queiroga Cavalcanti, presidente do Sindaçúcar na Bahia e do Grupo São Luiz, além de Renato Cunha, presidente do Sindaçúcar de Pernambuco e da NovaBio.
Na oportunidade, o líder do setor sucroenergético alagoano destacou o avanço da safra 21/22, reforçando a estimativa de uma moagem superior a 18 milhões de toneladas de cana.
“O desempenho da safra – até agora – está próximo de atingir a estimativa, podendo chegar a 18,5 milhões de toneladas de cana processadas. A finalização do ciclo deve ocorrer até o dia 08 de abril. Já foram moídas até fevereiro 16,8 milhões de toneladas de cana”, afirmou o presidente do Sindaçúcar, lembrando que na safra passada foram processadas pouco mais de 17 milhões de toneladas de cana.
Quanto a produção regional, cuja estimativa dos Estados canavieiros é atingir 51,2 milhões de toneladas de cana, faltam apenas 2,5 milhões para que a meta possa ser alcançada. “Foi uma estimativa conservadora e precisa. O desempenho, até o momento, está indicando que estamos próximos de atingir a meta desta safra na sua plenitude”, reforçou Nogueira.
O dirigente do setor afirmou ainda que o setor da agroindústria canavieira no Estado vive um cenário de recuperação. “Diante de investimentos, estamos em direção a um canavial mais renovado que pode elevar a quantidade de cana beneficiada na próxima safra. Se for mantida a regularidade climática, programação de plantio e os preços em alta, o ciclo 22/23 tem todos os ingredientes para ser maior que o atual”, reforçando a importância da irrigação plena como trampolim para um salto de qualidade no canavial.
“Na safra 14/15, Alagoas produziu 13 milhões de toneladas. Saímos de 23 milhões para 13 milhões de toneladas. Graças a um processo de luta e esforço estamos tentando chegar ao padrão da capacidade instalada de Alagoas para voltar aos níveis passados”, finalizou Pedro Robério.