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Usinas recuperam áreas degradas de mata em AL

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Usinas recuperam áreas degradas de mata em AL

Com um trabalho voltado a preservação do meio ambiente, as usinas alagoanas, que contam com uma área cultivada de cana de quase 325 mil hectares (ha), sendo a maior da região Nordeste, firma a cada ano seu compromisso com a defesa do meio ambiente. Atualmente, o setor possui 72.755 ha de mata atlântica, mata ciliar, áreas de reflorestamento e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) sob a iniciativa das empresas do setor sucroenergético destinados a preservação ambiental, o que corresponde a quase 22,5% da área cultiva de cana no Estado.
Neste sentido, as unidades industriais que operam com a produção de biocombustíveis e energia da biomassa, por meio do aproveitamento de resíduos da industrialização da cana, contribuem com a preservação da natureza com a manutenção de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), matas e matas ciliares, situadas as margens de rios.
De acordo com levantamento realizado pelo setor sucroenergético, a área de reserva legal de mata no Estado mantidas pelas usinas chega a 60.243 hectares. Deste total, segundo o levantamento, 8.669 hectares representam a área total da RPPNs no Estado, distribuídas em 34 reservas já reconhecidas pelo Instituto do Meio Ambiente.
Atuando na preservação de rios e nascentes, as unidades da agroindústria da cana em Alagoas, por meio do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com o Ministério Público Estadual (MPE) em 2009, conta com uma área de preservação de mata ciliar de 3.666 hectares nas margens de córregos, rios, lagos e nascentes.
O setor sucroenergético, considerado um dos principais geradores de emprego e renda em Alagoas com a produção de açúcar e etanol, reforçou a atuação ambiental no Estado com o processo de reflorestamento de 8.846 hectares de mata na zona canavieira de Alagoas.
“Esse esforço empresarial, ambiental e privado expressa-se de grande relevância e significado nesse processo de recuperação nacional da mata atlântica e coloca Alagoas e o polo agroindustrial sucroenergético de Alagoas como um importante e expressivo vetor nesse processo. Essa recuperação valiosa da Mata Atlântica em Alagoas, além de seu significado ambiental intrínseco, está possibilitando, concomitantemente o retorno de biodiversidades animais que haviam desaparecidos dessas áreas como é o caso de “Mutum” e outras espécies nativas”, declarou o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira.