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Safra inicia com preços abaixo dos praticados no ciclo 11/12

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Safra inicia com preços abaixo dos praticados no ciclo 11/12

Com uma previsão de quebra de safra de – 4,5% em comparação ao ciclo anterior, 21 usinas do setor sucroenergético alagoano já estão em pleno funcionamento no Estado. Com a irregularidade das chuvas na região canavieira, as unidades produtoras deverão beneficiar nesta safra 12/13 apenas 26,4 milhões de toneladas de cana ante ao ciclo 11/12 que já teve uma produção menor que o 10/11.
Somado a isso, os preços que estão sendo praticados nesse começo de safra estão menores que os do ciclo 11/12. A cotação do VHP no mercado mundial, principal comércio do setor sucroenergético alagoano, está em torno dos US$ 400/ toneladas, contra os US$ 576 da safra passada. Logo, diante desse quadro, estima-se uma receita ainda menor.
Segundo dados coletados com o setor, na safra 11/12 foram processadas 1,2 milhão de toneladas de cana a menos que a safra 10/11, com um ATR também menor que passou de R$ 135,21 para R$ 132,57. Como consequência desta redução, na safra 11/12, as usinas alagoanas produziram a menos 151.990 toneladas de açúcar e 43.261 metros cúbicos de etanol.
Remuneração
Quanto aos preços médios praticados em ambas as safras, o açúcar cristal, no mercado interno, remunerou menos na safra 11/12 (R$ 65,11/saca 50 kg) que na safra 10/11 (R$ 73,43/saca).
O etanol, tanto o anidro quanto o hidratado, também remuneram menos na safra 11/12 que na safra 10/11.
O que evitou uma quebra maior no faturado foi o açúcar de exportação (VHP), onde o valor médio de uma tonelada métrica para o mercado mundial na safra 11/12 foi de US$ 576,68 / TM, com o câmbio médio de 1,8630 R$/US$. Já na safra 10/11 o preço médio foi US$ 533,29 com câmbio médio de 1,6475 R$/US$.
Receita
Com isso, a receita bruta média estimada para a safra 10/11, deflacionada para ago/2012, ficou em R$ 4,030 bilhões, enquanto que, a receita bruta estimada para a safra passada, 11/12, é de R$ 3,745 bilhões. Desta forma, fica evidenciada uma perda no faturamento bruto em torno de R$ 285, milhões com um custo maior de produção.